quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

   A crise não pára de causar estragos em todo o mundo...

Comércio mundial sofre maior queda desde a Segunda Guerra Mundial
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   O comércio mundial caiu 12 por cento em 2009, com a crise económica a fazer os fluxos comerciais atingir níveis mínimos desde 1945, disse hoje o diretor geral da Organização Mundial do Comércio, Pascal Lamy.
   "O comércio global foi também uma vítima da crise, registando uma contracção em volume de 12 por cento em 2009", disse Lamy, em declarações no European Policy Centre, um grupo de investigação e reflexão com base em Bruxelas.
   "Foi o declínio mais acentuado desde o fim da Segunda Guerra Mundial", acrescentou o responsável, afirmando que a quebra torna "economicamente imperativa" a conclusão em 2010 das negociações da Ronda de Doha sobre o comércio internacional, que vivem actualmente um impasse.
   As negociações da Ronda de Doha, que começaram em 2001 com o objetivo de desmantelar as barreiras comerciais às exportações dos países mais pobres, bloquearam depois de divergências insanáveis, até agora, entre os Estados Unidos, a União Europeia e os maiores países em vias de desenvolvimento, como a Índia e a China.
   Pascal Lamy considerou que a "queda livre" no comércio foi causada pela redução na procura em todas as maiores economias do mundo, bem como pela falta de financiamentos às trocas comerciais e pelo aumento das tarifas e dos subsídios que os países deram às suas economias.
http://noticias.pt.msn.com/Politica/article.aspx?cp-documentid=152302401

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

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   O primeiro ministro, José Sócrates, defendeu hoje que está em curso o "maior investimento de sempre do Estado na qualidade da rede hospitalar" nacional, considerando esta "a melhor forma de responder à crise". (...)
   "A verdade é que este Hospital de Cascais é também o símbolo daquilo que foi uma área que o Governo elegeu como prioritária para o seu investimento público (...) Neste momento estamos a construir seis hospitais (...) Isto significa o maior investimento de sempre do Estado na qualidade da rede hospitalar, significa uma prioridade", disse.
   Além do Hospital de Cascais, estão a ser construídas unidades de saúde em Braga, Lamego, Amarante, Guarda, Coimbra e Loures e "ainda este ano entrarão em obra os hospitais de Vila Franca de Xira, Oriental de Lisboa e Algarve", enumerou.(...)
   O investimento permite, além disso, "gerir melhor" o SNS e "prestar um melhor serviço de saúde aos portugueses".
http://noticias.pt.msn.com/Politica/article.aspx?cp-documentid=152283013

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Fluxos turísticos aumentam apesar da crise

   (...) Até Novembro, as receitas turísticas totais apuradas foram de 6,41 mil milhões de euros.
   Face a 2008, as dormidas de turistas oriundos de Espanha aumentaram 5,4 por cento (para 3,2 milhões), as dormidas de portugueses cresceram 2,2 por cento, para 13,3 milhões, e as dormidas de franceses reforçaram-se 1,6 por cento (para 1,6 milhões).
   Estes três mercados conseguiram contrariar o comportamento adverso do mercado do Reino Unido devido à junção entre a crise e uma forte desvalorização da libra.
   (...) melhor ano da década para o turismo interno e francês em Portugal em termos de dormidas e o segundo melhor ano dos últimos dez em termos de dormidas de turistas espanhóis.
   O mercado francês, que tem registado um desempenho positivo ascendente e constante ao longo dos últimos anos, voltou a crescer em Portugal durante 2009, revelando-se muito resistente ao actual momento de crise e retracção da procura.
   Depois de um início do ano de quebra, o mercado espanhol reagiu positivamente no Verão e sobretudo no pós-Verão, quando se registaram crescimentos na ordem dos dois dígitos que permitiram recuperar das quebras em 2008. A campanha “Descubre un Portugal Más Grande”, bem como outras acções realizadas pelo Turismo de Portugal neste mercado de proximidade, estarão na base na captação de fluxos para os destinos nacionais (refira-se que a procura interna em Espanha registou uma quebra de 4,1 por cento face a 2008).
   O melhor resultado de sempre para o mercado interno português deveu-se também à forte campanha de promoção turística “Descubra um Portugal Maior”, lançada pelo Turismo de Portugal e que desafiou os portugueses a redescobrir a oferta turística do nosso País. Esta campanha voltará, aliás, a estender-se ao longo deste ano. As regiões da Madeira (com mais 138 mil dormidas), Alentejo (mais 64,3 mil dormidas), Algarve (mais 60,7 mil dormidas) e Centro (mais 7 mil dormidas) foram as preferidas pelos portugueses.(...)
   Por regiões, as dormidas totais no Alentejo aumentaram 4,6 por cento e no Norte cresceram 1,4 por cento face a 2008. No Centro as dormidas reduziram-se 2,5 por cento, tal como em Lisboa (-5,1 por cento), no Algarve (muito dependente dos turistas britânicos, - 9,1 por cento), nos Açores (-10,8 por cento) e na Madeira (-11,2 por cento, também penalizada pela redução de britânicos).
   A maior crise económica em décadas levou o Governo e o Turismo de Portugal a adoptar estratégias também excepcionais de promoção. Em 2009, de forma a estimular os fluxos turísticos a partir dos principais mercados turísticos emissores, foram ainda desenvolvidos esforços de marketing e promoção conjuntos com operadores e com companhias aéreas, que vão de resto continuar durante 2010.
   Reforçou-se o apoio aos empresários do sector na sua abordagem aos mercados estratégicos do Reino Unido, Alemanha, França, Holanda, Rússia, Polónia, Irlanda e Finlândia, pelos benefícios que os fluxos turísticos destes mercados trazem à nossa economia. Este apoio foi materializado através de campanhas como a “Perfectly Priced”, que permitiu aos agentes do sector publicitarem as suas ofertas de última hora e apelarem à compra junto dos consumidores, através do portal internacional de turismo www.visitportugal.com.
   Os empresários do Turismo tiveram também à sua disposição o portal www.descubraportugal.pt para publicitarem, junto do mercado interno, as suas ofertas comerciais, obtendo assim um canal adicional de promoção para os seus clientes finais.
   Apesar da redução generalizada do tráfego de passageiros, os aeroportos portugueses registaram um desempenho melhor do que alguns dos seus principais pares aeroportuários em 2009 (...) os aeroportos portugueses tiveram um melhor desempenho do que a média dos aeroportos europeus (-5 por cento) e mundiais (-3,5 por cento).
Fonte: http://noticias.pt.msn.com/article.aspx?cp-documentid=152170376

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Orçamento de Estado apresentado hoje

   Responsabilidade e confiança são, segundo José Sócrates, as palavras-chave do Orçamento de Estado para 2010 hoje apresentado na Assembleia da República. No seu discurso, o primeiro ministro salientou que depois de intenso trabalho e diálogo com os diferentes partidos, em torno de muitas matérias, foi possível um entendimento que o País precisa, tendo saudado o esforço de diálogo e compromisso, e a disponibilidade manifestada pelo PSD e pelo CDS para, com o seu voto, contribuírem para a aprovação deste documento.
   Segundo José Sócrates, as prioridades estão definidas com rigor no Orçamento de Estado: A continuação do investimento no parque escolar; o investimento no sector da saúde; o investimento no sector energético, com um efeito imediato de criação de emprego, de promoção das energias renováveis; a continuação do investimento da rede de equipamentos sociais; e o investimento na rede de infra-estruturas de transportes e comunicações.
   O Primeiro Ministro salientou também que, além de concentrar os recursos públicos na resposta à grave crise em que o Mundo mergulhou em 2008 e nas prioridades estratégicas de modernização económica, é necessário, desde já reiniciar com determinação, a trajectória de consolidação orçamental, pelo lado da despesa, intervindo sobre as áreas estruturais do seu crescimento.
   A projecção de crescimento do PIB para 2010, está em linha com a que a generalidade das instituições internacionais faz para Portugal, e as estimativas de evolução das receitas fiscais estão de acordo com esse crescimento, referiu o Primeiro Ministro na sua intervenção.
http://noticias.pt.msn.com/article.aspx?cp-documentid=152107522