quarta-feira, 25 de novembro de 2009




   Uma prova de que a crise afecta todas as "classes profissionais"...
Crise e desemprego chegam à educação
Sobem pedidos de apoio de Acção Social Escolar (ASE)
Famílias com descida de rendimentos procuram ajuda para refeições e material das crianças


   São vários os municípios que registam um aumento dos apoios da Acção Social Escolar (ASE), sobretudo junto dos alunos dos escalões A e B. Subida do desemprego e descida dos rendimentos estarão na origem da alteração.
   (...) "esta extrapolação é uma consequência natural da crise" (...) "perante o aumento do desemprego e a falta de rendimentos, todas as câmaras municipais tomaram medidas sociais de apoio às famílias afectadas pela crise". (...
   O JN contactou as autarquias do distrito do Porto e, de entre as dez que forneceram os seus dados nesta matéria, seis registam aumento de apoios no âmbito da ASE. As restantes quatro falam em (...) ausência de alteração significativa.
   Na Maia, os 1400 alunos dos escalões A e B no ano lectivo de 2008/2009 passaram a ser 1975. (...) No caso de Valongo, 43,4% da população escolar está ao abrigo da ASE, actualmente. No ano passado, o universo era de 37,9%.
   O aumento verifica-se ainda em Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes e Gondomar (...). Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Trofa e Matosinhos falam em alterações muito discretas.
   No distrito de Aveiro, pelo menos quatro municípios confirmaram o aumento. (...)
   (...) a vereadora da educação da Câmara Municipal do Montijo, Clara de Sousa, declarou esta semana, à Lusa que "tal tem sido a crise que até mesmo as famílias de escalão médio estão a usar os apoios a que têm direito quando antes não o faziam". (...)
Fonte: Jornal de Notícias, segunda-feira, 23 de Novembro de 2009

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Sócrates aposta na modernização do parque escolar
16/11/2009

   O primeiro-ministro defendeu a requalificação do parque escolar português como “melhor forma de combater a crise”.
   José Sócrates defendeu, numa visita a três das escolas já recuperadas no âmbito do Programa de Modernização do Parque Escolar – Josefa de Óbidos, nos Prazeres, Eça de Queirós, nos Olivais e Pedro Alexandrino, na Póvoa de Santo Adrião – que esta iniciativa, que pretende requalificar "todas as escolas secundárias portuguesas" é "a melhor forma de combater a crise".
   "As escolas que temos ambição de requalificar são cerca de 330, 350. O mais importante é que os portugueses saibam que a melhor forma de combater a crise é apostar no investimento público, na requalificação nas nossas escolas, porque assim servimos a educação e damos emprego às pessoas", explicou José Sócrates.
   O primeiro-ministro sublinhou ainda o investimento de 1,2 mil milhões de euros para a modernização de 100 estabelecimentos de ensino, "é o maior investimento que se fez nas últimas décadas na requalificação das nossas escolas". “Nunca se fez um esforço assim. E no próximo ano requalificaremos outras 100", afirmou, acrescentando: "Com isso daremos oportunidade de emprego a cerca de 25 mil portugueses".
   No final das visitas, José Sócrates disse ter sentido que entrava "nos sítios mais modernos do país" e qualificou o Programa de Modernização do Parque Escolar como “um caso notável em Portugal.
Fonte: http://noticias.pt.msn.com/article

   No início do ano decidimos criar um logótipo que identificasse o nosso grupo para ser utilizado nos documentos por nós produzidos. A “artista” do nosso grupo, Ana Silva, disponibilizou-se para desenhar um exclusivo.
   Então pensámos: o que falta quando há crise? Principalmente dinheiro. E quem é a personagem mundialmente conhecida mais louca por dinheiro? O Tio Patinhas, é claro.
   De entre os vários desenhos que a Ana fez, escolhemos o que abaixo postamos.


terça-feira, 10 de novembro de 2009

   No âmbito do 6º objectivo do nosso projecto (sensibilizar os alunos no que concerne a algumas consequências desta crise na nossa comunidade) e de acordo com a orientação dada pelo Sr. Professor de Área de Projecto, fomos hoje recebidos pelo Exmo. Sr. Dr. António Ramalho, chefe da Divisão de Educação e Acção Social da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, e pela Exma. Sra. Dra. Zélia Araújo.
   Deste encontro resultou a promessa de nos serem fornecidas informações sobre várias instituições poveiras cuja acção se centre no apoio social. Também nos será concedida ajuda no contacto com as instituições, para além de outros dados que reflictam as consequências da crise na nossa comunidade.
   Queremos desde já agradecer a extrema atenção e amabilidade que connosco tiveram.
   No final da reunião, tirámos uma fotografia com o Exmo Sr. Dr. Ramalho, que abaixo postamos.


terça-feira, 3 de novembro de 2009

Défice português será de 8% em 2009

   A Comissão Europeia alertou hoje para o facto do défice orçamental português se ir “deteriorar”, atingindo os 8,0% do PIB este ano e continuando a subir até aos 8,7% em 2011.
Segundo as Previsões de Outono da Comissão Europeia, as finanças públicas portuguesas vão ser “afectadas significativamente” pela quebra do Produto Interno Bruto [PIB] nacional, que se vai contrair 2,9% em 2009, regressando a um crescimento 0,3% no ano que vem e voltando a expandir-se em 1,0% em 2011.
   As previsões do défice da Comissão Europeia são substancialmente superiores às do Governo, que tem reiterado que o défice público português não vai superar os 5,9% do Produto Interno Bruto [PIB] em 2009. Nas Previsões da Primavera, o Executivo europeu esperava que Portugal registasse um défice de 6,7% este ano.
   Já as estimativas de Bruxelas para a contracção da economia portuguesa são menos pessimistas do que os valores avançados em Abril, uma vez que inicialmente a Comissão Europeia esperava que o PIB português se contraísse 3,7% este ano.
   Já quanto à taxa de desemprego, é esperado que esta se situe nos 9% em 2009, ficando inalterada no ano que vem, valores que foram revistos em baixa em relação aos números avançados pela Comissão Europeia em Abril, altura em que era esperado um desemprego de 9,1% em 2009, subindo para 9,8% em 2010.
   Estes valores são inferiores à previsão média para a zona euro, que deverá registar uma taxa de desemprego de 9,5% em 2009 e de 10,3% em 2010.
Fonte:http://economico.sapo.pt/noticias/defice-sera